As empresas que estão na base da criação da PIXYS – GEOSYSTEMS, a GEOIDE e a IN SOLIS, são empresas com uma larga experiência em Mercados internacionais, onde desde há vários anos mantêm estruturas operacionais, como resultado das suas políticas e estratégias de internacionalização.

A GEOIDE iniciou a sua abordagem aos mercados internacionais em Julho de 1999, através da sua participação na construção do Interceptor Principal de Esgotos Domésticos de Agadir, em Marrocos, onde prestou serviços durante um ano e meio à empresa espanhola ESPINA – Obras Hidráulicas, S.A. Mais tarde, em 2003, a GEOIDE inicia operações em Cabo Verde, concretamente na reabilitação de uma estrada com 20 Kms, empreitada com uma duração de 18 meses. Também em 2003, por força da ligação comercial que já tinha com a empresa espanhola DRAGADOS em Portugal, a GEOIDE foi convidada a participar na construção da Auto-estrada Fene/Ferrol na Galiza, empreitada com mais de 20 Kms. Estas três experiências ditaram a vontade da GEOIDE em definir uma estratégia de internacionalização, não apenas assente em picagens ocasionais a trabalhos fora de portas, mas consubstanciada na criação de estabelecimentos estáveis em vários países (sucursais), de que são exemplos concretos a Argélia e a Irlanda. No caso da Argélia, a GEOIDE está presente naquele mercado desde Março de 2006, onde participou e participa actualmente, em múltiplos projectos de grande dimensão, nas áreas das infra-estruturas rodoviárias, metro de superfície, abastecimento de água, etc. No que respeita à Irlanda, a GEOIDE dispõe de uma sucursal neste país desde meados de 2008, sendo que a sua área de actuação tem privilegiado os serviços de topografia ligados à construção de auto-estradas.

A IN SOLIS fez uma grande aposta em vários mercados, com destaque nos países do Magrebe, onde de um especial enfoque a Marrocos. A entrada neste mercado foi praticamente simultânea com a criação da sucursal em Marrocos. A IN SOLIS iniciou a sua actividade em Marrocos, com a participação no grande projecto da auto-estrada entre Marrakech e Agadir (início de 2008), que se desenvolve ao longo de mais de 300 km, onde participaram diversas empresas de construção portuguesas. A primeira actividade da IN SOLIS neste projecto, foi na construção de um túnel, concretamente o Túnel Rodoviário Zaouiat Ait Mellal, a sul de Marrakech, cujo método de escavação utilizado foi o recurso a explosivos. Esta empreitada integrou construtores de diversos pontos do planeta, desde a China à Áustria, passando pela Turquia, Portugal, Espanha e também Marrocos, como é natural.

Com esta experiência que resultou num melhor conhecimento do mercado Marroquino, a IN SOLIS subiu geograficamente, conquistando posições noutros projectos, nomeadamente com presença em Casablanca (alargamento da auto-estrada entre Casablanca e Rabat), Tanger (também auto-estradas) e muitas outras pequenas e médias obras inseridas no programa de implementação e melhoria das infra-estruturas desportivas, através da construção de novas pistas de pistas de atletismo, novos campos de futebol, ampliação e beneficiação de estádios, etc.

No início de 2010, concretamente em Janeiro, a IN SOLIS deu mais um passo no caminho da sua internacionalização, apostando também no mercado da Líbia, que se mostrava ser um mercado aberto e com espaço para muitas e diversificadas empresas de serviços, como é o caso da IN SOLIS. A Líbia apresentava aos seus investidores entre outras, capacidade de expansão do mercado, liquidez de capitais, e trabalho por muitos anos. O leque de construtoras encontrado pela IN SOLIS quando chegou ao mercado líbio, era impressionante, quer na sua dimensão, quer na sua capacidade de execução de grandes empreitadas.

Os trabalhos em que a IN SOLIS esteve envolvida até ao início de 2011, data dos acontecimentos que levaram à queda do regime e que estiveram na origem da retirada de todas estas empresas, entre as quais a IN SOLIS em meados de Fevereiro de 2011, foram fundamentalmente obras de remodelação urbana de grande extensão, com particular destaque para duas grandes empreitadas (lotes de 1200 ha e 1500 ha, ambos em Tripoli), com uma profunda intervenção em zonas densamente habitadas. Os trabalhos consistiam em profundas intervenções nas infra-estruturas, nomeadamente na remodelação das redes de esgotos domésticos e pluviais, rede de abastecimento de água potável, redes eléctricas e telefónicas, conjugadas com o reordenamento das infra-estruturas viárias, acessibilidades, etc.